A Escola Profissional de Chaves for criada através de Contrato de Programa estabelecido, na altura, entre a Câmara Municipal de Chaves, a Santa Casa da Misericórdia de Chaves e de Boticas e a Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agrícola do Alto -Tâmega, de acordo com o DL N.º 26/89 de 21 de janeiro, e o Gabinete de Educação Tecnológica, Artística e Profissional (GETAP) do Ministério da Educação em 26 de setembro de 1989.

Com a publicação do DL 4/98 a Escola foi obrigada a mudar o seu regime jurídico, passando a orientar-se segundo o estipulado neste diploma legal. Assim os Promotores da Escola constituíram a Associação Promotora do Ensino Profissional para o Alto-Tâmega cujos proprietários são as instituições então promotoras.  A partir do dia 1 de setembro de 1999 a Escola passou a fazer parte da referida Instituição. Para este efeito foram criados estatutos próprios, foi reformulada a sua estrutura orgânica e adotados alguns dos princípios do DL 4/98 e 92/2014

 

Promotores da EPC

 

Entidade Proprietária

Associação Promotora de Ensino Profissional para o Alto Tâmega

Constituintes

Câmara Municipal de Chaves – CMC

A Autarquia Flaviense, como órgão principal do poder local do concelho, tem a preocupação de proporcionar os meios institucionais que permitam um desenvolvimento local integrado e baseado nas potencialidades intrínsecas do concelho.

Como uma das instituições promotoras da Escola Profissional de Chaves, a Câmara Municipal de Chaves visa a formação de profissionais que satisfaçam as necessidades do concelho ao nível dos técnicos intermédios, fundamentais para uma evolução significativa dos valores de uma população que durante os últimos anos teve a sua economia estruturada e assente na agricultura e nos serviços.

Zona termal, e com uma boa e diversificada rede hoteleira, é necessário que a Escola forme profissionais que, conjuntamente com o turismo/agro-turismo, sejam um dos elementos que originam uma perfeita simbiose entre o Termalismo/Turismo.

Por isso, profissionais que garantam um serviço de qualidade na área acima mencionada, bem como outros, de carácter mais diversificado, nomeadamente os relacionados com os serviços, são fundamentais para um desenvolvimento que se pretende harmonioso e feito tendo por objectivo uma melhoria clara da qualidade de vida dos habitantes do concelho.

 

Santa Casa a Misericórdia de Chaves – SCMC

A Santa Casa da Misericórdia de Chaves é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com sede na cidade de Chaves, fundada em 1516. Tem como objectivo satisfazer carências sociais da população.

A Santa Casa presta apoio na área social a pessoas dele carenciadas de diferentes faixas etárias, servindo diariamente mais de cinco centenas de utentes.

Da Santa Casa da Misericórdia de Chaves  fazem parte o Lar Nossa Senhora da Conceição, em Vidago e a Escola Agrícola de Artes e Ofícios-Professor Nuno Rodrigues, em Chaves, prestando também apoio na área da 3ª idade a cerca e 135 idosos, nas suas valências de 3º idade, Lar de Dependentes, Centro de dia e apoio domiciliário de Chaves.

No âmbito das faixas infanto-juvenis a Escola Agrícola de Artes e Ofícios, alberga 60 rapazes com idades compreendidas entre os 6 e os 20 anos de idade, em regime de internamento. Esta tem como objectivo principal a iniciação à formação profissional, a integração e reinserção dos jovens na sociedade e no mercado de trabalho.

No apoio que a instituição dá às camadas mais jovens, encontra-se a funcionar um C.A.T.L. (Centro de Actividades de Tempos Livres), no bairro das Casas dos Montes. Este situa-se nos subúrbios da cidade, local onde se localizam vários bairros de habitação Social.

O Lar Nossa Sra. da Conceição, de Vidago, presta apoio a 63 idosos, em regime de internamento e centro do dia. A instituição apoia ainda a infância e juventude nas respetivas valências de creche, Jardim de Infância e C.A.T.L..

No Campo da formação profissional, para além de ser promotora da Escola Profissional de Chaves, a Santa Casa da Misericórdia de Chaves tem desenvolvido uma atividade relevante, tendo participado com os seus jovens da Escola Agrícola de Artes e Ofícios nos programas Petra e Projeto Intercâmbio Juvenil (Juventude para a Europa), e na formação dos seus ativos. De toda a atividade no âmbito da Formação Profissional, destaca-se a Escola Agrícola de Artes e Ofícios que recolhe crianças e jovens em risco e que dispõe de oficinas de marcenaria, eletricidade, serralharia, tipografia e encadernação, para além de uma exploração agro-pecuária que proporcionam uma iniciação profissional aos seus utentes.

Associação Empresarial do Alto Tâmega – ACISAT

A ACISAT é uma Associação Empresarial fundada em Julho de 1993 e é o resultado da fusão de duas Associações Empresariais representativas dos agentes económicos da sub-região do Alto Tâmega: a ACISC (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Chaves) e a AICAT (Associação dos Industriais e Comerciantes do Alto Tâmega). Os seus associados distribuem-se pelos sectores do Comércio (63,4%), da Indústria (33%), dos Serviços (3,3%) e da Agricultura (0,3%).

A sua área de atuação corresponde à do Agrupamento de Municípios do Alto Tâmega composto pelos concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar e apresenta características de forte ruralidade. Reflexo da forte dependência relativamente a um sector que não consegue proporcionar condições de vida condigna às populações que nela trabalham, a agricultura, esta região, nas últimas décadas, tem visto decrescer a sua população. Dispõe contudo este agrupamento de municípios de potencialidades que importa aproveitar de modo a evitar que o envelhecimento da sua população tenha continuidade evitando uma irreversível desertificação. Um valioso património natural e construído, um meio ambiente não poluído e uma zona termal de grande importância podem transformar o Alto Tâmega numa zona turística de grande importância. Além disso, a proximidade da Galiza proporciona uma localização geográfica que importa aproveitar, quer pelo mercado potencial de razoáveis dimensões e pelos recursos naturais existentes, quer pela possibilidade de instalação de unidades industriais que permitam a fixação de mais-valias na região.

A conjugação destes fatores irá contribuir para o aumento do investimento na zona, o que provocará o aumento do nível de emprego e da criação de riqueza contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações e para a sua fixação na região.

Direção

Presidente
Nuno Vaz Ribeiro – CMC

Vice-Presidente
Jorge Alexandre Rodrigues Pinto de Almeida – SCM

Vice-Presidente
Vítor Carlos Teixeira Pimentel – ACISAT

Assembleia Geral

Presidente
Francisco António Chaves de Melo – CMC

Vice-Presidente
David Luís Vilares Salgado Areias – ACISAT

Vogal
Marco Paulo de Carvalho Terrão – SCM

Conselho Fiscal

Presidente
Nuno André Monteiro Coelho Chaves – CMC

Vogal
Miguel dos Santos Martins – SCM

Vogal
Manuel Abílio Ferreira – ACISAT